Sim!
Eu sempre dei valor ao teu ser…
Nunca te considerei apenas a minha companhia…
Será que era isso que tu sentias?
Tu eras o meu cobertor nas noites frias…
O meu ventilador nas noites de calor…
A água que matava a minha sede…
O gelado que me refrescava e que eu lambia docemente.
Eras o remédio que me curava…
O meu abrigo nas tempestades…
A minha luz na escuridão…
Eras a rede onde me deitava sempre que precisava descansar
Eras a onda do meu mar para jamais me afogar…apenas para me embalar.
Eras a ponte que eu atravessava sempre que o meu rio transbordava…
Tu eras a lua que me iluminava nas minhas noites de escuridão…
A minha estrela cadente do meu céu estrelado…
O meu sol sempre que o dia estava nublado…
Podias por vezes te sentires pequeno ao meu lado…
Mas garanto-te…
Sempre foste grande no meu coração.
Tu sempre tiveste a minha atenção…
E eu amo-te em profusão.
Eu sempre te irei estender a minha mão,
…mas embora …
Sempre tanha sentido tudo isto…
No meu dia-a-dia apenas apreciava a tua companhia…
Mas…
Agora que estas tão longe…
Senti uma imensa vontade de te dizer…
Sinto tanto a tua falta…
Margarida.
Guida de cuja alma sinto a paixão ardente de um amor forte, amadurecido pelos anos, carente na passividade de momentos rotineiros, braseiro mantido no passar dos dias, que uma brisa mais forte, um sopro de ansiedade , fez soltar a chama.
É assim quando se ama. E assim o amor. Esse sentimento forte que teima em nos dominar e manter cativos, mesmo quando pensamos que se extinguiu. É um ciclo maravilhoso de viver, paixão amor, ternura, amor, paixão. Não há como sair dele. Apenas esperar o momento, como quando crianças, sabíamos já do brinquedo, mas só o podíamos ter no dia aprazado.
Sinto que estás feliz e deixo que a felicidade corra pelo teu corpo em doces vertigens do teu olhar.
Beijinhos de amigo
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