Uma mistura de sentimentos faz com que os meus olhos não consigam ver a realidade.
Consigo sorrir sem ser com o meu próprio sorriso…
Ouço uma voz que não é a minha…
Já não sei quem sou…desprezo o meu próprio ser…
Já nem me lembro de quem eu um dia fui…
Ou quem serei…
Não me importo minimamente com isso…
Sinto-me uma estranha de mim mesma….
Sigo por caminhos sem saída…
Mas sigo…
Sigo sem deixar marcas…
Arredondo os gatafunhos que as ondas desenharam na areia…
E sigo o meu caminho a desenhar,
Aleatoriamente de aspecto desordenadas…
Assim….
Assim vou eu…
Assim sem pressas…
Assim…sem volta…
Sigo de pés descalços…
Junto ao mar…
Vagueio…
Alma vazia…
De eu.. a 28 de Setembro de 2008 às 22:33
SABES????
TU EXISTES..
TU ES MARAVILHOSA..
BJSDCS
Margarida.
Olá Guida!.
Bonito, apaixonante este teu poema que inebria o sentir da minha alma. Alma vazia a tua que a sinto tão cheia que transborda sensações agradáveis.
Ou foi porque a vi vazia que entrei um dia, sorrateiro, à procura de paz e harmonia?
Adoro a imagem dos pés descalços. É simples e bela.
Beijinhos
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