Existe muitas vezes recordações no nosso peito
Que de vez em quando resolvem activar o incêndio ja adormecido...
Para eu conseguir manter o meu coração em silêncio
Tento ignorar a chuva que me deixam a visão turva
Ao mesmo tempo começa a tocar a tal canção provocada pela chuva…
Onde estás? Como estás? Com que estás agora?
E começo a perceber que o passar do tempo
A minha angústia aumenta
O tempo já não consegue responder a estas perguntas…
Até quando? até quando?
Será que ainda vou esperar muito tempo?
Para saber como vai ser o amanhã que eu tanto desejo….
Como vou encontrar o meu caminho?
Será que o vou encontrar um florido?
Eu não desejo alcançar mil amores
Desejo um amor que valha por mil
Tento olhar para o céu
Procuro pelo meu sol
Mas…neste momento…
Está encoberto
As minhas lágrimas caem lentas como as folhas que voam ao vento
E é com estes mistérios da chuva dos meus olhos
Que reacende esta minha aflição
Pois cada vez que começa a chover
São a lembranças que chovem no meu coração.