Às vezes damos uma flor e recebemos um espinho.
Às vezes damos um sorriso sincero e recebemos um sorriso de gozo.
Às vezes tentamos expressar confiança e temos de volta o desprezo.
Às vezes baixamos a cabeça e não julgamos e somos condenados.
Às vezes damos afecto e recebemos um insulto.
Às vezes abrimos a porta… do coração, e recebemos a ingratidão.
Às vezes incentivamos, e logo a seguir somos desencorajados.
Às vezes somos considerados como ninguém.
Às vezes somos desfalecidos.
Às vezes somos abatidos.
Às vezes somos angustiados.
Às vezes somos deitados no abismo.
Às vezes os nossos jardins são destruídos.
Às vezes achamos que conhecemos alguém, e afinal… não conhece-mos.
Às vezes achamos que estamos ao lado de uma pessoa, e… estamos tão longe.
Às vezes achamos que somos amigos, mas afinal… não passamos de conhecidos.
Às vezes achamos que temos companheirismo, mas o que temos… é uma mentira.
Às vezes tentamos dar alegria, e acabamos por ter uma decepção.
E às vezes a decepção faz-nos deixar de acreditar no que julgávamos certo…
A decepção destoe-nos por dentro… Fortalece-nos com o tempo… A decepção faz-nos ver vida de uma forma totalmente diferente.
As palavras neste momento não fazem sentido…
Resta-me o que por aqui escrevo para revelar os meus sentimentos…
Estou confusa…
Não sei o que o destino me reserva…
Tenho até medo de imaginar o futuro que me espera…
Tenho receio dos meus pensamentos…
Tenho que mudar!
Porque…
Sinto saudades de mim…
Saudades de acordar a sorrir…
De cantar uma música e dançar…
Agora…
Tenho medo…
Medo de acordar…
A música outrora catada a sorrir, agora canto-a a chorar…
A alegria que me fazia estar bem comigo própria…
Tudo o que fazia e o que dizia…
Tudo se perdeu…
Não a consigo encontrar, por mais que procure, simplesmente desapareceu…
Tenho saudades de mim própria…
Saudades do que eu fui e do que eu sonho voltar a ser…
As palavras já não querem sair…
As lágrimas também já não querem cair…
Sei que já não sou quem fui…
Nem tão pouco me reconheço…
Nem tão pouco me pareço, com a outra, que era eu…
Sei que para mim ela já morreu…
Tenho tantas saudades de mim…
Daquilo que fui…
Daquilo que um dia vivi…
Quando a vida era emoções…
Soltavam-se as gargalhadas…
Tenho mesmo muitas saudades de mim…
Será que algum dia eu me volto a encontrar…?
Sinto-me triste…
Parece que falta algo por preencher…
Sinto um vazio cá dentro…
Sonho com a felicidade,
Sonho que um dia ela me possa tocar,
Mas quando?
Sinto frio...
Gelasse-me a alma…
Um arrepio percorre meu corpo…
Olho para ver o que se passa à minha volta…
Mas tudo parece querer acabar…
Tudo têm um fim...
A noite já cai lá fora,
Olho pela janela, mas está escuro,
Nada vejo em redor.
O medo invade-me o corpo…
Sinto-me só...
Como é dura a solidão…
Sinto triste…
Às vezes nem encontro os motivos…
Mas esta tristeza profunda cai sobre mim.
Aquele amor...ai esse amor louco!
Luto para que não haja um dia em que acabe…
Sei que não sobrevirei sem este amor…
Esta paixão, esta dependência...
Não encontro motivo para tal facto…
Sobreviver sem este amor?
É de todo impossível.
Penso em ti…
Que frio...
A tua ausência pesa sobre mim…
A saudade de te poder tocar...
Hum… esse teu cheiro...
Seduz-me por completo,
Deixa-me louca com muito amor para dar…
E quem me dera poder ter-te aqui a meu lado.
Penso em ti….
Sinto tua falta…
E é para ti que escrevo uma vez mais.
E por aqui vou ficar…
Desejo o teu beijo…
Quero um abraço dado com carinho…
Quero ser por uma noite o teu abrigo…
A tua boca para beijar…
Quero ouvir a tua voz a dizer que me amas…
Quero as tuas mãos entrelaçadas nas minhas…
O teu corpo junto ao meu…
Sei que os meus beijos te mostram todo o meu amor…
São beijos invasores…
Destemidos dados com paixão e muito ardor…
Despes-me com o teu olhar…
Fazes-me sentir amada…
Entre nós sobra tesão…
O teu carinho provoca-me…
Unimos os nossos corpos…
Em movimentos suaves…
O teu amor alucina-me…
Iluminados pela lua cheia e pelo brilho das estrelas.
Fizemos amor…
. Olá