Fui arrancada
De mim
Mesma
Para dar espaço
Ao que não conseguiu
Nascer.
Em algum momento da minha vida
Ouvi o que não devia ouvir
E por medo abafei
A resposta.
Tranquei a porta
Do meu quarto
Para poder chorar
Baixinho.
Dentro das minhas
Lágrimas
Percebi
Que não consegui
Afastar
De dentro de mim
A solidão
Por muito tempo eu andei por estradas que nem mesmo eu sei descrevê-las;
Pensei coisas que eu nunca desejei pensar;
Corri apressadamente sem mesmo saber onde eu pretendia chegar;
Andei com pessoas que nada me ensinaram;
Olhei para as coisas mais belas da vida e não consegui encontrar nada nelas que atraisse ou me agrada-se;
Vi pessoas que se riam e eu não conseguia entender o motivo do riso.
Tudo era tempestuoso ao meu redor, até que uma estrela guia apareceu e indicou-me a direcção a seguir.
És a força que me impulsiona;
É luz que brilha e irradia na minha vida, dando-me uma nova e segura direcção;
És a resposta ao meu pedido...silêncioso...e por socorro;
És o encontro dos meus desencontros.
Tu és minha estrela,
Minha estrela guia,
Minha luz no horizonte,
Força que mantêm-me de pé.
Eu desejava tanto poder fechar os meus olhos e apenas sonhar...
Eu desejava tanto neste mundo secreto, apenas poder olhar-te...
Eu desejava sofrer, correr, viver, ficar triste, tudo menos chorar.
Eu desejava poder fechar os olhos e enganar-me com a realidade.
Mas...não iria resultar, pois continuaria a pensar.
Eu desejava a paz, alegria, apenas um momento...
Eu desejava optimismo, surpresa, um pensamento.
Eu desejava até ter que fugir, desistir,
mas nunca deixar de sorrir.
Será que eu desejava algo mais?
Talvez tudo isso já fosse demais.
Acho que a natureza é o mundo...
Mesmo que triste e profundo.
Acho que o sonho é o nada...
Numa noite quieta e calada.
Eu desejava de tudo um pouco:
Das pessoas - a confiança;
Da natureza - a esperança;
E dos sonhos - a lembrança.
Eu desejava de tudo um pouco:
Da vida - o optimismo;
Da alegria - um sorriso;
Da paz - a harmonia;
Da poesia - a fantasia.
O mundo é tão cheio de dor...
Resumindo tudo:
Eu queria apenas o amor!
Sozinha dentro da noite, penso em ti....
Na noite escura, encontrei uma luz,
essa luz eras tu meu anjo,
nascido de uma estrela
vives dentro do meu coração.
A noite acorda e brinca com os meus sonhos,
só tu tornas doce a minha vida.
Permite-me ser esta noite a voz que te encanta,
somos livres e não possuímos as pessoas,
somente o que sentimos por elas e nada mais...
Sentimentos, são como águas do mar,
um branco véu de espumas das ondas,
fluindo a vida inteira.
Sentimentos...são a face de um lindo sol poente,
a lembrança de ti distante,
a alma padece e acredita que a cor azul do céu,
vem dos olhos do universo....
Fecha os olhos,
quero poder dar-te um doce beijo,
com carinho tocar-te no teu corpo e conseguir chegar à tua alma...
Aqui estou eu novamente.
E mais uma vez tu estás mais perto de mim.
Consigo ouvir a tua voz, a música ao fundo...
A minha cabeça delira.
Será um sonho?
Não, Não pode ser.
Sinto que tu estás aqui.
Se fechar os meus olhos,
Consigo sentir o teu toque
A tua respiração suave ao meu ouvido.
O brilho do teu olhar.
A mão firme a deslizar sobre a minha perna.
O coração a bater fortemente
Por dentro um desejo louco
Que me consome pouco a pouco.
Uma vontade de ficar e ao mesmo tempo de correr
Um querer que não se quer
Sonho? Realidade?
Não importa.
Se for apenas um sonho,
Não me acordes.
Deixa-me sonhar!!
Assim saberei que estou viva...
Eu estou segurar-me na tua corda
Estou a
E eu estou ouvir o que tu dizes, mas simplesmente
não consigo emitir um som
Tu dizes que precisa de mim
Depois tu derrubas-me, mas espera...
Tu dizes que sentes muito
Não imaginavas que eu viria e diria...
Que é tarde demais para te desculpares, é tarde demais
Eu disse que é tarde demais para te desculpar, é tarde
demais
Eu arriscava-me outra vez, ficava eu com a culpa,
Levaria um tiro por ti
Eu preciso de ti como um coração precisa de uma
batida
Mas não é novidade…
Eu amei-te com um fogo vermelho
Mas que agora está-se a tornar azul, e tu dizes...
"Eu sinto muito" como um anjo
O céu fez-me pensar que eras tu
Mas eu receio...
Que é tarde demais para te desculpares, é tarde demais
Eu disse que é tarde demais para te desculpares, é tarde
Demais…
Um homem que vivia perto de um cemitério, uma noite, ouviu uma voz que o chamava de uma sepultura. Sendo covarde demais para, sozinho, investigar o que se passava, confiou o ocorrido a um corajoso amigo que, após estudar o local de onde saíra a voz, resolveu vir, à noite, para ver o que aconteceria.
Anoiteceu. Enquanto o covarde tremia de medo, seu amigo foi ao cemitério e ouviu a mesma voz a sair de uma sepultura. O amigo perguntou à voz quem era e o que desejava. A voz, vinda de baixo, respondeu : "Sou um tesouro oculto e decidi dar-me a alguém. Eu me ofereci a um homem ontem à noite, mas ele era tão medroso que não veio buscar-me; por isso dou-me a ti que és o merecedor. Amanhã de manhã, irei à tua casa com meus sete seguidores."
O homem corajoso disse : "Estarei à vossa espera, mas, por favor, diga-me como devo tratá-los." A voz respondeu: "Iremos vestidos de monge. Tenha uma sala pronta para nós, com água; lave o seu corpo, limpe a sala e tenha oito cadeiras e oito tigelas de sopa para nós. Após a refeição, você deverá conduzir a cada um de nós a um quarto fechado, no qual nos transformaremos em potes cheios de ouro."
Na manhã seguinte, o homem lavou o corpo e limpou a sala, como lhe fora ordenado, e ficou à espera dos oito monges. Na hora combinada, eles apareceram, sendo simpaticamente recebidos pelo homem. Depois de comerem a sopa, ele levou-os um por um ao quarto fechado, onde cada monge se transformou num pote cheio de ouro.
Um homem muito ganancioso que vivia naquela mesma aldeia, ao tomar conhecimento do incidente, desejou ter os potes de ouro. Para o conseguir, convidou oito monges para irem até à sua casa. Depois deles comerem a refeição, o ganancioso, na esperança de conseguir o almejado tesouro, conduziu-os a um quarto fechado. Entretanto, ao invés de se transformarem em potes de ouro, os monges se enfureceram e denunciaram o ganancioso à polícia que o prendeu.
Quanto ao covarde, quando ouviu que a voz da sepultura tinha trazido riqueza ao seu corajoso amigo, foi até a casa dele e exigiu o ouro, insistindo que era seu, porque a voz foi dirigida primeiramente a ele. Quando tentou agarar nos potes, neles encontrou apenas cobras, erguendo as cabeças prontas para atacá-lo.
O rei, ao tomar conhecimento do facto, determinou que os potes pertenciam ao homem corajoso, e proferiu a seguinte observação : "Assim se passa com tudo neste mundo. Os tolos cobiçam apenas os bons resultados, mas são covardes demais para procurá-los, e por isso, estão continuamente a falhar."
Quando a alma voa
Louca e desvairada
Pela madrugada
Em busca de um amor
Como um sonhador
Igual a um colibri
Em busca da flor...
Se ficas distante
Sou só devaneios
Mergulho em anseios
Nada mais importa
Nada me conforta
No meu desalento
Sou presa do vento
Igual a uma folha morta...
Se negas o teu brilho
Eu perco o meu rumo
Total desaprumo
Num mar alvoraçado
Muito desesperada
Sem a tua luz
Sou um simples barco
Com mastro quebrado...
Mas se abres os teus bracos
És o meu sublime aconchego
Cantiga dolente
Anjo feito gente
Ser mais que divino
Volto a ser uma menina
No teu colo quente...
Mato-me por suplicar-te que não te vás da minha vida,
Mato-me por escutar-te dizer as coisas que nunca dizes,
Mais calo-me e vou andando,
A manter a esperança
De ser capaz algum dia
De não esconder as feridas
Que doem-me ao pensar que vou querendo cada dia um
pouco mais
Quanto tempo vamos esperar?
Mato-me por abraçar-te e que me abraces tão forte,
Mato-me por divertir-te e que beijes-me quando acordo
Aconchegar-te no meu peito, até que o sol apareça.
Vou-me perdendo no teu aroma,
Vou-me perdendo nos teus lábios que se aproximão
Susurrando palavras que chegam a este pobre coração,
Vou sintindo o fogo no meu interior.
Mato-me por explicar-te o que acontece nos meus pensamentos,
Mato-me por intrigar-te e a seguir ser capaz de surpreender-te,
Sentir cada dia esta flecha no meu ventre,
O que me importa o que dizem?
Que me importa o que pensam?
Se estou louca é coisa minha
E agora volto a olhar o mundo a meu favor,
Volto a ver brilhar a luz do sol.
Mato-me por conhecer, saber que é o que pensas,
abrir todas as tuas portas
E vencer estas tempestades que nos querem abater,
Centrar os teus olhos nos meus,
Cantar contigo ao amanhecer
Beijarmo-nos até desgastar os nossos lábios
E ver no teu rosto cada dia
Crecer esta semente
Crer, sonhar, deixar tudo surgir,
Guardando o medo a sofrer.
Uma relação tem que servir para nos sentirmos 100% à vontade com a outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar, para ter sexo sem tabús ou para adromeçer logo após o jantar...
Uma relação tem que servir para termos com quem ir ao cinema de mãos dadas, para termos alguém que limpe o pó enquanto nós preparamos o almoço, para termos alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, nos incentivarem a produzir, e quase sempre, estimular-nos a ser da maneira que somos,de cara lavada e bonita sem nada no rosto...ao natural...
Uma relação serve para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer com que os dois se divertirem muito juntos, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação serve para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e aliviar as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação serve para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.
Se todos percebessemos assim, não haveria tantas pessoas sozinhas...
Feliz dia de São Valentim para todos
. Olá